Penso que o que me falta (de vez em quando) é um pouco de inocência.
Se eu não fosse tão ciente de tudo, talvez já tivesse mais progresso. Hábitos e histórico me fizeram um homem sábio, mas os vícios não me dão espaço pro inteligente. Eu sei do provável, eu sei do difícil, sei do certo e sei do errado. Não faço nada, tento muito. Sou tudo, sou nada.
Sou grande, sou pequeno, sou o inocente em cima do muro.
Sou rico, sou pobre; sou camponês, sou nobre.
O chão de dinheiro, que forre. Sou ouro e cobre.
E ciente de tudo, sei que é o progresso. Evolução mental, melhoria de palavras e novas roupas, velhos amigos e novas pessoas. Várias tentativas, poucos sucessos, seguido de filosofia e alguns retrocessos.
Avanço e me canso, prossigo e me deito; suspiro e penso (a meu respeito)
Será que alcanço? Sorrio em meio ao que miro; tenso.
é singelo o dia, e a noite; puída.
ciente de você, ambição
meu castelo, minha ruína.
Nenhum comentário:
Postar um comentário