Oi a você, peixe do aquário.
Sabe, incessantemente me permaneci na timidez que foi encará-lo.
Difícil imaginar o quão autômatos esses pequenos seres de barbatana
têm vivido ao seu lado.
Se locomovem de uma parede à outra, em equilíbrio e constância, apenas
esperando a próxima sessão de ração.
Talvez seja isso mesmo, não teremos tantas oportunidades quanto as
que desejamos, as oportunidades que nos aparecem nos sonhos. Aquele sorriso
magistral de felicidade genuína após um dia de boa convivência sem esperar nada
em troca.
Ah, onde eu estava mesmo?
Sobre a timidez.
Certo.
O motivo de toda essa timidez é porque somos tão diferentes. Há uma
barreira de vidro entre nós.
E eu não deixo de aprender um dia com você.
Ao invés de se agarrar no desespero e no pânico, reclamar da
miserável vida que teve e têm tido até agora como muitos lá fora
Você achou felicidade e alegria em cada metro quadrado desse aquário
decorativo.
Você me ensinou que true joy
é encontrada em nós mesmos e nas limitações, como pois bem a parede de vidro
que te impede de nadar. E sabe o que mais? Ela é feita...
''Já vivo nesse aquário desde que nasci, não é mesmo? Não tem mais nada aqui pra mim.''
...para localizar as grandiosidades que você tão voraz e impetuosamente insiste em ignorar, mesmo que sem querer.
''Já vivo nesse aquário desde que nasci, não é mesmo? Não tem mais nada aqui pra mim.''
...para localizar as grandiosidades que você tão voraz e impetuosamente insiste em ignorar, mesmo que sem querer.
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