A BOLA QUE VOCÊ PISA SEMPRE
O Pê tava
quebrando a quarta parede comigo hoje. Me perguntando se tem uma bola que eu
piso sempre. Você, leitor, tem? Tipo um erro que eu provavelmente gosto de
cometer. E tenho sim, e muito provavelmente você também. Leves atrasos para os
nossos focos principais. Distrações irrelevantes
que nos tiram do caminho.
Eu tô com a
mesma dúvida que ele teve ano passado, se eu tenho permissão de escrever textos
desnecessários de reflexões fúteis que parecem coisas bonitas com as palavras
encaixadas corretamente, mas acho que isso tudo é o cubículo em que o
passarinho come alpiste. Há quem diga que se for uma gaiola na beira do Macchu
Picchu, a paisagem vai presentear ao
infeliz canário o sabor que ele procurava. Tipo quando você tá rodeado de
parentes comentando sobre temperatura e o último jogão do domingo mas o teu
celular te dá o ambiente desejado. Macchu Picchu.
É bem
aquela cena do Mr. Robot mesmo, acho que o melhor palpite é que a gente quer
ficar sedado boa parte do tempo, pra lidar com o dever, sonho ou necessidade
depois. Depois de um bom episódio de alguma série qualquer.
Ele tava
sempre em confronto nesse quesito. Consigo mesmo. E me relacionei com pessoas
assim também, mesmo que não tenha conseguido resolver eu entendi que a
importância não é o tempero da comida. Sim absorver o que ela tem de qualidade.
Em resumo,
tô tentando explicar que não como comida com sal.
e isso eu não aprendi sozinho.
Isso eu
aprendi com a décima sexta letra do alfabeto.
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